Ritmo hipnótico

17 de julho de 2020 Por EduTomazett

Um bom terapeuta precisa estar sempre atento ao que acontece à sua volta, pois dessa maneira nós conseguimos aprender através da observação e com as experiências dos outros.

E hoje, através de uma dessas observações, que eu me senti inspirado a escrever sobre o Ritmo Hipnótico. Uma amiga postou em seu Instagram essa imagem aí em cima, e colocou o seguinte texto: 

Talvez você não conheça o termo, mas esteja vivendo dentro dele! Hipnose no dicionário significa “sonolência “. Muitas vezes entramos neste ritmo de “ falta de consciência “. Fazemos as coisas que acreditamos que precisam ser feitas, quase que “automaticamente”. Sem conseguir de verdade pensar sobre o que estamos fazendo! A melhor forma de sair deste ritmo é procurando se abrir a reflexão! Que tal parar e pensar um pouco não apenas sobre onde quer chegar, mas sobre o que tem feito e quais os RESULTADOS que suas ações tem tido?

Após ler essa postagem, lembrei que sempre falo sobre isso nos meus cursos, apresentações e palestras, mas que não cheguei a escrever sobre o assunto… então, vamos lá!

Quando vou explicar sobre hipnose para o público leigo, uso a seguinte definição: 

“A hipnose é um estado de consciência que envolve atenção focada e consciência periférica reduzida, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à sugestão. ”

Ou seja… através de algumas técnicas, conseguimos fazer com que a atenção da pessoa esteja tão focada em algo, que conseguimos moldar a realidade dela e então fazer com que ela aceite melhores as sugestões. No ambiente clínico isso se mostra de forma muito proveitosa, quando recebemos pessoas para tratar fobias e crises de ansiedade, por exemplo. Ao hipnotizar essa pessoa, o terapeuta faz com que a atenção dela não esteja mais focada no problema, e sim, na solução,

A postagem sobre Ritmo Hipnótico fala exatamente sobre o mesmo fenômeno, mas que ao invés de ser conduzido por um hipnólogo, é conduzido pela nossa rotina, que dia após dia nos sufoca e e leva a nossa atenção apenas para os problemas: Contas, Boletos, Dificuldades, Fracassos, Medos, …

Essa expressão de Ritmo Hipnótico se tornou mais popular através de Napoleon Hill, em seu livro “Mais espero que o diabo”, que não tem nenhuma ligação à religião. Neste livro, Hill fala sobre o diabo na forma do mal uso da nossa mente, tanto para coisas negativas, mas principalmente sobre o não aproveitamento de todo o nosso potencial. O livro mostra uma pessoa alienada, que vive nesse ritmo hipnótico da vida, sem arrumir o comando da sua mente e mostra como isso acontece com a maioria das pessoas.

Mas então, como sair desse ritmo hipnótico? Como se livrar dessa cadeia de pensamentos ruins? Na postagem, a Renata, sugere que a pessoa deve se abrir para a reflexão, e sim, eu acredito que a melhor forma de nos livrarmos dos males da nossa mente é refletirmos e buscar o auto conhecimento, e por que não utilizar para se livrar disso o mesmo mecanismo que nos colocou nessa condição? Que tal buscar o auto conhecimento utilizando a hipnoterapia?

Através do transe hipnótico você poderá acessar o seu subconsciente e atingir um nível de auto conhecimento nunca antes imaginado. Com exercícios de hipnose

Diversos são os benefícios resultantes de uma sessão de hipnose. Além da possibilidade de sair dessa prisão que nossa mente nos coloca, observo diariamente no consultório, benefícios em vários aspectos da vida dos pacientes que são submetidos à hipnose:

  • A melhoria do sono
  • Diminuição de dores
  • Controle e diminuição de crises de ansiedade
  • Desenvolvimento pessoal
  • Melhor capacidade de lidar com sentimentos e conflitos

A hipnoterapia pode ainda ser utilizada para diversos problemas, como obesidade, tabagismo, fobias, traumas, e concentração nos estudos, náuseas, transtornos alimentares, depressão, TOC, problemas sexuais de ordem psicológica, bruxismo e enxaqueca.

Muito ainda temos para falar sobre esse Ritmo Hipnótico, mas basta ter em mente que fomos ensinados a viver assim, presos aos rótulos e se importando apenas em pagar as contas no final do mês. Mas vez ou outra aparece alguém para nos lembrar que não precisamos viver a vida que nos foi imposta e que nós merecemos muito mais do que isso, nós merecemos e podemos ser plenamente felizes.